Pais Também São Gente

Olá pessoas!
Hoje vou postar sobre o 2º Princípio do Amor Exigente, para mim, um princípio muito importante.
Quando nos tornamos pais queremos ser o herói, muitas das vezes criamos um personagem para que nossos filhos idealizem que somos os melhores e nos esquecemos de passar a verdade, de mostrar que somos falhos e que vamos aprendendo com o passar da vida. 
Alguns pais distorcem o seu verdadeiro papel e se colocam acima de tudo e de todos e é onde muitas vezes ouvimos algumas frases como: "eu sou seu pai e pronto", "eu é que sei", "faz porque sou teu pai e estou mandando".
É necessário lembrarmos que primeiramente antes de sermos pais somos seres humanos e não nos tornamos perfeitos porque viramos pais.
É muito importante para desenvolvimento de nossos filhos que assumimos nossas fraquezas, que somos limitados e dentro disso mostrar que estamos aqui para crescer e evoluir.

2º PRINCÍPIO - Pais também são gente! 
O ser humano saudável é essencialmente um ser de realização. Busca continuamente tornar-se, um dia, quem sonha vir a ser. Ele é capaz de alcançar tudo o que sonha. Se nisso ele se empenhar, será só uma questão dele dispor do tempo e dos meios necessários. O que é um dom universal e um incentivo dado a toda humanidade pelo Criador. 
Só se tornará grande, amanhã, aquele que hoje se percebe e se aceita como “ainda pequeno”. Gente saudável aprende ao longo de toda sua existência. Mas não vemos isso em todas as pessoas. Nem todos têm humildade para aceitar “que não estão totalmente prontos” e que precisam aprender. A humildade, para o ser humano, é como o húmus para o solo que, sem húmus, não é fértil, não produz, e dele só nasce inço e erva daninha. 
Por um erro psicopedagógico na sua formação, muitas pessoas desenvolvem sentimentos de prepotência, arrogância e onipotência, necessitando “estar sempre acima” dos seus semelhantes, saber mais e estar sempre certo. Na realidade, são pessoas sem humildade para aprender, entrincheiradas em suas crenças e mitos sobre si mesmo. Dali não vão a lugar nenhum. “Precisam crer” que já são o máximo e que ficar melhor é impossível. Nessa ilusão, olham as demais pessoas de cima para baixo. Não acompanham as mudanças sociais, culturais e científicas para desempenhar competentemente seus papéis de educadores-cuidadores. Seus dependentes ficam desprotegidos e vulneráveis aos fatores de risco da atual cultura. Se esses vierem a apresentar comportamentos inaceitáveis ou dependência de drogas, não receberão atenção no tempo necessário. Diante da situação, esses cuidadores optarão por negar o fato ao invés de aprender sobre o que fazer. Isso levará ao agravamento da situação e ao risco de perdas irreparáveis. 
Somos apenas gente. Gente normal erra e aprende o tempo todo. Sermos bons no que fazemos é buscar, com verdade e humildade, errar menos.
 1ª SEMANA / Princípio com enfoque EU: Você se vê como falível e imperfeito, que necessita desenvolver-se ainda mais? 
O que fazer para crescer no amor e no respeito por você mesmo?
2ªSEMANA / Princípio com enfoque EU e o OUTRO: Você se esforça para perceber os sentimentos, talentos e as dificuldades do seu familiar? 
Tem usado isso para que assuma seu papel de modo claro, verdadeiro, bem definido, com tranquilidade e autoconfiança? Como? 
O que fazer para aumentar a autoestima e a possibilidade de realização pessoal dele?
3ª SEMANA Princípio com enfoque EU e a SOCIEDADE: Você tem respeitado as pessoas e as considerado, motivando-as assim a fazerem a mesma coisa pelos outros? 
Sugira algo para melhorar a qualidade do relacionamento entre as pessoas da sua sociedade?
4ªSEMANA / Rever nossos princípios ÉTICOS: Manter sigilo em relação a depoimentos e identidade dos participantes do grupo de apoio. O sigilo só poderá ser quebrado com autorização do interessado ou quando houver risco para si próprio ou para terceiros
Confiança, ética e a prática do bem devem ser a base de todas as relações. A confiança no sigilo é essencial, sem ela não haverão partilhas verdadeiras nem a ajuda mútua. Poderá esvaziar o Grupo e encerrar as suas atividades. 
A drogadicção é uma doença que altera a percepção da realidade, confunde os sentimentos, descontrola as emoções e faz o indivíduo agir com insanidade, agressividade e violência. Nossa responsabilidade social e legal nos obriga a agir para salvar a vida dos familiares e até mesmo o drogadicto dele próprio. Nossa omissão permitiria a fatalidade, tornando-nos tão responsáveis quanto o autor do dano. Se quebrar o sigilo, fazê-lo sem escândalo, com o cuidado de quem trata um doente, protegendo-o sem prejudicá-lo de nenhuma forma. 

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