Postagens

Mostrando postagens de novembro, 2015

A Convivência com um Dependente Químico em Recuperação

Imagem
O dependente químico tem uma oscila de humor muito grande, percebo isso não só dentro de casa como nos grupos que frequentei e frequento. Lidar com isso não é muito fácil, será fácil se buscarmos ajuda, se nós familiares nos tratarmos. Mais hoje quero falar especificamente sobre o meu DQ em casa: Resumindo: Não moro com meu DQ desde 2012(descobri o uso, ele não assumiu, não aceitou ajuda, fechei a porta de casa literalmente, em 2013 foi para uma CT, ficou morando com amigos até dezembro 2014, onde neste período eu só vinha visitar(e ai o convívio não é tão ruim). Em janeiro de 2015 nova internação, resolvi mudar de vida radicalmente, vim para a cidade que ele mora para também tentar ajuda-lo e então numa visita ele me informou que cotava comigo, ok, achei bom porque ele sabe o quanto sou "chata". SAIBA MAIS SOBRE NOSSA HISTÓRIA . No período de Julho a Outubro(quando ele terminaria seu tratamento), fiz planos , afinal, iriamos morar junto novamente, novamente a família

E se houver a recaída...

Imagem
Quem acompanha este blog sabe que meu adicto está em casa depois de 2 anos sem morar comigo e apos uma nova internação de 9 meses. E ficamos sempre com o medo da tal recaída, até porque não é o primeiro tratamento dele Aí muito já me perguntei e me pergunto: E SE ELE RECAIR? Sabemos que existe a recaída de "calcinha" como se fala dentro de comunidades e este é meu medo, eu sempre soube até mesmo antes de entrar neste mundo de DQ, recuperação, codependência, que uma mulher levanta ou derruba um homem e este medo que eu tenho O que fazer então? Alertar? Ficar quieta? Deixar o barco correr? É nosso DEVER ALERTAR! E quando alertamos e nada muda? As vezes precisamos mudar a tática, mais eles precisam saber que estamos vigilante e que não somos bobas ... Então agimos assim e mesmo assim segue a mesma coisa, não vemos mudança, aí novamente nos perguntamos: O que fazer agora? E a resposta é simples porém difícil de ser colocada em prática MUDE!!!! Se posicione, não aceite,

E o dia da Graduação Chegou

Imagem
E os 09 meses passaram muito rápido... No dia 08/11/2015 na CT Senhor Jesus , ocorreu a cerimônia de graduação do meu adicto. Foi um dia especial? Foi sim, não tem como não ser... E eu só tenho que agradecer  a Deus por dar mais uma oportunidade de recomeçar para meu filho. E o que eu tenho que fazer agora é orar para que realmente ele se mantenha em recuperação, para que realmente ele lembre diariamente o que ele fez de errado antes que o levou a recair. Será fácil, agora? Acredito que não,  porque os problemas não deixaram de existir, ele que deverá saber lidar com eles e principalmente fazer as escolhas certas na vida dele, tanto escolhas amorosas, profissionais e amizades. O que cabe a mim agora? Seguir minha vida, estar atenta, falar para ele/alertar os passos errados que estiver dando, mais a escolha, esta será sempre dele; o importante é que eu "não assine embaixo" dos erros que ele possa vir cometer, como por exemplo, recaída de comportamento, mentiras,

OS DEZ TRAÇOS DE UM CO-DEPENDENTE

01- O co-dependente é guiado por uma ou mais compulsões. 02- Um co-dependente é compelido e atormentado pelo jeito que as coisas eram na família disfuncional de origem. 03- A auto-estima (e muitas vezes a maturidade) do co-dependente é muito baixa. 04- O co-dependente tem certeza de que sua felicidade depende de outros. 05- Do mesmo modo, o co-dependente se sente extremamente responsável pelos outros. 06- O relacionamento do co-dependente com o cônjuge ou outra pessoa significativa é desfigurado pelo instável desequilíbrio entre dependência e independência. 07- O co-dependente é um mestre da negação e da repressão. 08- O co-dependente se preocupa com coisas que não pode mudar e é bem capaz de tentar mudá-las. 09- Além disso, a vida do co-dependente é pontuada por extremos. 10- Para finalizar, o co-dependente está sempre procurando por alguma coisa que falta em sua vida. SAIBA MAIS SOBRE CODEPENDÊNCIA BUSQUE AJUDA!

Só por hoje 4 de novembro Troca de amor

“(...) damos amor porque ele também nos foi dado tão livremente. Novas fronteiras se abrem para nós à medida que aprendemos a amar. O amor pode ser o fluxo de energia vital de uma pessoa para outra.” Texto Básico, p. 114 Amor dado e amor recebido é a própria essência da vida. É o denominador comum universal, nos ligando àqueles que estão às nossa volta. A adicção nos privou desta ligação, nos trancando dentro de nós mesmos. O amor que descobrimos no Programa de NA reabriu o mundo para nós. Ele destrancou a cela da adicção onde estávamos aprisionados. Recebemos amor de outros membros de NA, descobrimos – talvez pela primeira vez – o que é o amor e o que ele pode fazer. Ouvimos companheiros falando sobre partilhar amor e percebemos como isto preenche suas vidas. Começamos a suspeitar que, se dar e receber amor significam tanto para os outros, talvez possam dar significado a nossas vidas também. Sentimos que estamos a ponto de fazer uma grande descoberta, porém também sentimos q

Só por hoje Aconteça o que acontecer 3 de novembro

“Mais cedo ou mais tarde, teremos que caminhar com as nossas próprias pernas e encarar a vida como ela é. Por que não fazê-lo então desde o início?“. Texto Básico, p. 97 Alguns de nós sentimos que deveríamos proteger o recém-chegado dizendo que, enquanto antes de tudo costumava ser horrível, agora que estamos em recuperação tudo é maravilhoso. Sentimos que poderíamos espantar alguém falando de dou ou dificuldades, casamentos terminados, ser roubado e fatos parecidos. Em um sincero e bem intencionado desejo de levar a mensagem, tendemos a falar enfaticamente apenas no que vai bem em nossas vidas. Mas a maior parte dos recém-chegados já suspeita da verdade, mesmo que estejam limpos a poucos dias. É possível que “a vida em seus próprios termos”, para o recém-chegado comum, seja um pouco mais estressante do que a maneira como o companheiro mais antigo lida com seu dia-a-dia. Se conseguirmos convencer o recém-chegado de que a vida em recuperação se torna cor-de-rosa, será melhor ter

Só por hoje 2 de novembro Viver com problemas não resolvidos“Faz uma grande diferença ter amigo que seimportam quando estamos com dor ”. Texto Básico, p. 61

A solução é simples para a maior parte de nossos problemas. Chamamos nosso padrinho/madrinha, oramos, trabalhamos os passos ou vamos a uma reunião. Mas e aquelas situações em que nosso fardo está aumentando e não há solução à vista?Muitos de nós sabemos o que é viver uma situação dolorosa – um problema que simplesmente não vai desaparecer. Para alguns de nós, o problema é uma doença incurável que ameaça a vida. Alguns de nós temos filhos incorrigíveis. Alguns de nós sabemos que o salário não cobre as despesas. Alguns de nós cuidamos de um amigo ou familiar portador de uma doença crônica.Aqueles de nós que, em algum momento, têm que viver com um problema não resolvido sabem o alívio que vem simplesmente de falar do problema com outros amigos em recuperação. Podemos encontrar alívio no humor. Nossos amigos podem apiedar-se ou expressar solidariedade. Qualquer coisa que façam alivia nosso fardo. Eles podem não ser capaz de solucionar nosso problema ou remover nossos sentimentos doloro