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Mostrando postagens de setembro, 2015

Só por hoje 28 de setembro Esperança

“Gradualmente, à medida que nos centramos mais em Deus do que em nós mesmos, o nosso desespero se transforma em esperança”. Texto Básico, p. 103 Como adictos na ativa, o desespero era a nossa companhia indesejável. Ele coloria nossas manhãs. O desespero nasceu de nossa experiência na adicção ativa: não importa quanto tentássemos melhorar nossas vidas, afundamos cada vez mais na miséria. Tentativas para controlar nossas vidas freqüentemente encontravam o fracasso. De um certo modo, a admissão de impotência em nosso Primeiro Passo era um reconhecimento do desespero. Os Passos Dois e Três nos guiaram gradualmente para fora do desespero e em direção a uma nova esperança, companheira do adicto em recuperação.Tendo aceitado que muitos de nossos esforços para mudar fracassaram, viemos a acreditar que existe um Poder maior que nós mesmos. Acreditamos que este Poder tem condições e irá nos ajudar. Praticamos o Segundo e o Terceiro Passos como uma afirmação de nossa esperança numa vida m

Só por hoje O apoio correto 27 de setembro

“Existe algo em nossas personalidades auto destrutivas que grita pelo fracasso”. Texto Básico, p. 88 “Pobre de mim, coitado de mim, olhe para mim, minha vida é uma confusão! Eu fracassei e, não importa quanto eu tente, continuo a fracassar”. Muitos de nós chegamos a NA cantando este triste refrão. A vida não é mais assim. É verdade, algumas vezes ainda vamos tropeçar; às vezes iremos mesmo cair. Algumas vezes, sentimos como se não pudéssemos avançar em nossas vidas, não importando quanto tentemos. Mas a verdade é que, com a ajuda de outros adictos em recuperação em NA, encontramos a mão que nos levanta, sacode a poeira e nos ajuda a começar tudo de novo. Este é o novo refrão em nossas vidas hoje. Não dizemos mais: “Eu sou um fracasso e não estou indo a lugar nenhum”. Dizemos: “Caramba! Eu tropecei na mesma pedra da estrada da vida. Breve, aprenderei a ir com calma ou evitar o tropeço”. Até lá, podemos continuar a tropeçar de vez em quando, mas já aprendemos que há sempre uma mã

Só por hoje O Quarto Passo – temendo nossos sentimentos 25 de setembro

“Podemos temer que o contato com os nossos sentimentos vá detonar uma insuportável rendição em cadeia de dor e pânico”. Texto Básico, p. 32 Uma queixa comum sobre o Quarto Passo é que ele nos faz dolorosamente conscientes de nossos defeitos de caráter. Podemos ser tentados a hesitar em nosso programa de recuperação. Através da rendição e aceitação, podemos achar os recursos de que precisamos para continuar trabalhando os passos. Não é tomar consciência de nossos defeitos de caráter que causa a maior agonia – são os próprios defeitos. Quando estávamos usando, tudo o que sentíamos eram as drogas; podíamos ignorar o sofrimento que nossos defeitos estavam nos causando. Agora que as drogas se foram, sentimos esta dor. A recusa em tomar conhecimento da fonte de nossa angústia não a faz ir embora; a negação protege a dor e a faz mais forte. Os Doze Passos nos ajudam a lidar com a miséria causada por nossos defeitos, lidando diretamente com eles. Se nossos defeitos nos causam dor, pode

FAMÍLIA: NOSSO PRINCIPAL GRUPO DE APOIO

Nós, seres humanos, não vivemos sós. Já nascemos em uma família e no decorrer de nossa existência vamos nos juntando a outros grupos, seja em nosso trabalho, em nossa comunidade ou em nossa vida social. Dentre as diferentes formações a que pertencemos, o grupo familiar é a nossa primeira referência de vida em comunidade e talvez a mais importante de todas. Na contramão de sua importância, a família é aquela que atualmente mais perde espaço na convivência entre as pessoas. Possuímos tantas tarefas, compromissos e atividades que sobra muito pouco tempo para os relacionamentos familiares e este reduzido tempo concorre com as tevês, uma em cada quarto, com os computadores e os celulares carregados de tecnologias capazes de nos manter conectados com o mundo ou com qualquer pessoa no planeta, mas ao mesmo tempo, distancia aqueles que estão ao nosso lado. As tecnologias são inerentes ao mundo atual e de utilidades infinitas, mas precisamos dominá-las, fazendo uso adequado e equilibrado

Só por hoje 24 de setembro Um conceito de Deus em evolução

“A única diretriz sugerida é que este Poder seja amoroso, cuidadoso e maior do que nós. Não precisamos ser religiosos para aceitarmos esta idéia. O importante é abrirmos nossa mente para acreditar”. Texto Básico, p. 26 Vir a acreditar é um processo para toda vida, nossa compreensão de Deus irá mudar. A compreensão que temos no início da recuperação não será a mesma quando estivermos alguns meses limpos, assim como esta compreensão não será a mesma quando estivermos limpos a alguns anos. Nossa compreensão inicial de um Poder maior do que nós mesmos sempre parecerá limitada. Podemos hesitar em orar porque pensamos nas condições do que vamos pedir que nosso Poder Superior faça por nós. Poderíamos dizer: “Puxa, isto está tão horrível que nem mesmo Deus poderia fazer algo”; ou então: “Deus já tem gente demais para cuidar. Não há tempo para mim”. Mas, à medida que crescemos em recuperação, cresce nossa compreensão. Começamos a ver que os únicos limites para o amor e a graça de Deus s

Visita na Comunidade Terapêutica

Mesmo meu especial estando já em reinserção, eu fui visita-lo na CT, até porque é na mesma cidade que eu estou morando. O dia foi bom, valeu muito a pena, conseguimos conversar sobre diversos assuntos e principalmente ele conseguiu me contar as coisas dele. Pode parecer bobagem para alguns mais isso é um progresso, é um sinal de mudança... Se é uma mudança pequena? Ah pode ser, mais eu vejo com um passo para a frente Importante ele chegar e me falar as coisas, isso denota que ele está buscando fazer diferente É difícil pra ele? Provavelmente mais está tentando e penso que este é o caminho Agora dia 28/09 ele vem para a sua última visita de reinserção, ainda não consigo não ficar ansiosa, gosto dele em casa, estou gostando deste Douglas, ao mesmo tempo fico muito preocupada pois assim como foi uma mudança radical pra mim vir pra cá, pra ele também será estranho novamente morar com a mãe.. Graças a Deus, estamos juntos , vivendo só por hoje uma nova vida E você que e

Só por hoje 20 de setembro Coragem para modificar

“Deus, conceda-me serenidade para aceitar as coisas que não posso modificar, coragem para modificar aquelas que posso e sabedoria para reconhecer a diferença“. Oração da Serenidade Recuperação envolve mudança e mudança significa fazer as coisas de outra maneira. O problema é que muitos de nós resistimos a fazer as coisas de outra maneira; o que estamos fazendo pode não estar funcionando, mas pelo menos estamos familiarizados com isso. É preciso coragem para dar um passo em direção ao desconhecido. Como conseguimos esta coragem? Podemos olhar à nossa volta nas reuniões de NA. Vemos outros que descobriram que precisavam mudar o que fizeram com sucesso. Isso ajuda a aquietar nosso medo de que qualquer mudança seja um desastre. Também temos o benefício da experiência deles com o que “funciona”, experiência que podemos usar para mudar, e com o que “não funciona”. Podemos também olhar para nossa própria experiência de recuperação. Se esta experiência, até aqui, está limitada a parar

Só por hoje Irmandade 19 de setembro

“Em NA as nossas alegrias se multiplicam ao compartilharmos os bons dias; aliviamos as nossas tristezas ao compartilharmos os maus dias. Pela primeira vez nas nossas vidas não precisamos vivenciar nada sozinhos”. IP Nº 16, “Para o recém-chegado” Quando usamos os passos e as outras ferramentas de nosso programa para trabalhar nossas dificuldades, nos tornamos preparados para apreciar as alegrias de viver limpo. Mas nossas alegrias passam rapidamente se na as partilharmos com os outros, enquanto dificuldades não partilharmos podem custar a passar. Na Irmandade de Narcóticos Anônimos freqüentemente multiplicamos as alegrias e dividimos nossos fardos, partilhando uns com os outros. Nós adictos experimentamos prazeres em recuperação que, algumas vezes, só outro adicto pode apreciar. Companheiros entendem quando falamos a eles da satisfação que sentimos ao restabelecer relacionamentos abalados, do alívio que experimentamos por não ter que usar drogas para passar este dia. Quando part

O que é um co-dependente?

Resumidamente.... É a pessoa que desenvolve relações baseadas em problemas. O foco está sempre no outro e o vínculo não é o amor ou a amizade, mas a doença, o poder, o controle.  No fundo o co-dependente acredita que pode mudar o outro. Seus relacionamentos são criados para transformar os outros.  A definição científica de co-dependência é: NECESSIDADE IMPERIOSA EM CONTROLAR COISAS, PESSOAS, CIRCUNSTÂNCIAS/COMPORTAMENTOS NA EXPECTATIVA DE CONTROLAR SUAS PRÓPRIAS EMOÇÕES. Busque ajuda! Procure um grupo de Amor Exigente!

Só por hoje 18 de setembro Relacionamentos honestos

“Uma das mudanças mais profundas as nossa vidas acontece n campo dos relacionamentos pessoais“. Texto Básico, p. 62 A recuperação dá a muitos de nós relacionamentos que são mais próximos e mais íntimos do que qualquer um que tivemos antes. Com o passar do tempo, nos achamos atraídos por aqueles que eventualmente se tornam nossos amigos, nosso padrinho/madrinha e nossos parceiros da vida. Risos, lágrimas e esforços partilhados trazem respeito mútuo e empatia duradoura. O que, então, fazemos quando descobrimos que não concordamos inteiramente com nossos amigos? Podemos descobrir que não partilhamos o mesmo gosto musical que nosso mais querido amigo ou não concordamos com nossa esposa/esposo sobre como os móveis devem ser arrumados, ou que votamos diferente de nosso padrinho/madrinha em uma reunião de comitês de serviço. Um conflito significa que a amizade, o casamento ou o apadrinhamento está terminado? Não! Estes tipos de conflito não são apenas previsíveis em qualquer relaciona

Curso para familiares, DQ e pessoas que buscam uma melhor qualidade de vida

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Não deixem de participar! Informação é fundamental!

Só por hoje Preenchendo o vazio 15 de setembro

“(...) e achamos que, apenas conseguindo comida suficiente, sexo suficiente ou dinheiro suficiente, estaremos satisfeitos, e tudo estará bem“. Texto Básico, p. 87 Em nossa adicção ativa, nunca conseguimos ter droga o suficiente, ou dinheiro, ou sexo, ou quaisquer outra coisa. Mesmo demais nunca era suficiente! Havia um vazio espiritual dentro de nós. Apesar de tentarmos de todas as formas preencher este vazio, nunca conseguimos. No final, percebemos que faltava poder para preenchê-lo; seria preciso um Poder maior do que nós para fazê-lo. Foi desse modo que paramos de usar e paramos de tentar preencher o vazio em nossas vísceras com coisas. Voltamo-nos para nosso Poder Superior, pedindo seu cuidado, força e direção. Nós nos rendemos e preparamos o caminho para que este Poder começasse o processo de preencher nosso vazio interior. Paramos de nos agarrar a coisas e começamos a receber de graça a dádiva do amor que nosso Poder Superior tem para nós. Devagar nosso vazio interior foi

Só por hoje 8 de setembro Rebeldia

“Não precisamos perder a fé quando ficamos rebeldes”. Texto Básico, p. 37 Muitos de nós vivemos revoltados a vida inteira. Nossa resposta inicial para qualquer tipo de orientação é freqüentemente negativa. Rejeição automática à autoridade parece ser um defeito de caráter problemático para muitos adictos. Um auto-exame minucioso pode nos mostrar como reagimos ao mundo à nossa volta. Podemos nos perguntar se nossa rebeldia contra pessoas, lugares e instituições é justificada. Se continuarmos escrevendo tempo suficiente, geralmente podemos deixar para trás o que os outros fizeram e descobrir nossa própria responsabilidade em nossos assuntos. Descobrimos que o que os outros fizeram não é tão importante quanto nossa maneira de reagir às situações nas quais nos envolvemos. O inventário regular nos permite examinar os padrões em nossas reações à vida e ver se estamos predispostos à rebeldia crônica. Algumas vezes iremos achar que, apesar de geralmente continuar acatando o que nos é

Só por hoje Ressentimento e perdão 7 de setembro

“Onde tem havido erro, o programa nos ensina o espírito do perdão“. Texto Básico, p. 13 Em NA, começamos a interagir com o mundo à nossa volta. Não vivemos mais no isolamento. Mas, nos libertando do isolamento, pagamos seu preço: quanto mais interagimos com as pessoas, mais freqüentemente vamos encontrar alguém pisando em nossos calos. E freqüentemente estas são as circunstâncias nas quais surgem os ressentimentos. Ressentimentos, justificados ou não, são perigosos para o andamento de nossa recuperação. Quanto mais guardamos ressentimentos, mais amargos eles se tornam, finalmente nos envenenando. Para ficarmos limpos, precisamos encontrara a capacidade de abrir mão de nossos ressentimentos e perdoar. Primeiro, desenvolvemos esta capacidade trabalhando o Oitavo e Nono Passos e a mantemos viva praticando regularmente o Décimo Passo. Algumas vezes, quando estamos relutantes em perdoar, é útil lembrar que nós, também, podemos algum dia precisar do perdão de outra pessoa

Só por hoje 6 de setembro Freqüência regular de reuniões

“Aprendemos com nossa experiência coletiva que aqueles que continuam vindo regularmente às reuniões mantêm-se limpos”. Texto Básico, p. 10 O Programa de NA nos dá um novo modo de viver. Um dos elementos básicos deste novo modo é a freqüência regular às reuniões. Para o recém-chegado, viver limpo é uma experiência completamente nova. Tudo o que nos era familiar foi mudado. As pessoas, lugares e coisas que serviam de apoio no palco de nossas vidas se foram. Novas tensões aparecem, não mais mascaradas ou amortecidas pelas drogas. É por isso que sempre sugerimos que recém-chegados freqüentem reunião diariamente. Não importa o que aconteça, não importa que o dia seja enlouquecedor, sabemos que nossa reunião diária nos espera. Lá podemos renovar o contato com outros adictos em recuperação, pessoas que sabem o que estamos passando, porque elas mesmas já passaram por isso. Não precisamos passar nenhum dia sem alívio que obtemos apenas deste companheirismo. À medida que amadurecemos n

Não irremediavelmente maus 5 de setembro

“Descobrimos que sofremos de uma doença, não de um dilema moral. Estávamos criticamente doentes, não éramos irremediavelmente maus“. Texto Básico, p. 17 Para muitos de nós, Narcóticos Anônimos foi a resposta para um quebra-cabeças pessoal bastante antigo. Por que é que nos sentíamos sempre sós, mesmo no meio de uma multidão? Por que fizemos tantas loucuras e coisas autodestrutivas? Por que nos sentíamos tão mal a respeito de nós mesmo, a maior parte do tempo? E como foi que nossas vidas ficaram tão desordenadas? Pensávamos ser irremediavelmente maus ou, talvez, irremediavelmente insanos. Sendo assim, foi um grande alívio aprender que sofremos de uma doença. Adicção, era esta a fonte de nossos problemas. Nos demos conta de que por ser uma doença, podia ser tratada. E quando tratamos nossa doença, podemos começar a nos recuperar. Hoje, quando vemos sintomas de nossa doença reaparecendo em nossas vidas, não precisamos nos desesperar. Afinal, é uma doença tratável, não um dilema mo

Só por hoje 4 de setembro Espíritos tumultuados

“Tentamos lembrar que fazemos as reparações por nós mesmos”. Texto Básico, p. 44 Enquanto ainda tivermos reparações a fazer, nossos espíritos estarão tumultuados com coisas das quais não precisamos. Carregamos o peso extra de uma desculpa a fazer, de um ressentimento mantido ou de um remorso não expresso. É como ter uma casa desarrumada. Podíamos sair para que não precisássemos ver a bagunça ou, talvez, simplesmente pular por cima das pilhas de entulho fingindo que não estavam lá. Mas ignorar a desordem não vai fazê-la desaparecer. No final das contas, as louças sujas, o tapete cheio de migalhas e as cestas de lixo transbordantes ainda estão lá, esperando para serem limpos. É tão difícil de conviver com um espírito tumultuado quando com uma casa bagunçada. Parece que estamos que estamos sempre tropeçando nos restos de ontem. Toda vez que nos viramos e tentamos ir para algum lugar, há alguma coisa bloqueando nossa passagem. Quanto mais negligenciamos nossa responsabilidade de fa

Mais uma visita de reinserção

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Primeiramente preciso explicar minha ausência: Como eu já havia comentado por aqui, ,mudei radicalmente minha vida. Saí de uma "cidade grande", asfalto, muito congestionamento, Shopping Center, meus amigos, minha casa que morei por 43 anos, estou longe da minha filha, abri mão da minha casa espírita, para começar tudo de novo em uma cidade pequena, um local muito mais muito diferente do que eu estou acostumada a viver, porque tudo isso? Para que eu possa ajudar mais de perto meu especial, não que isso fará com que ele deixe de usar, pois se ele não estiver em recuperação, não será a minha presença aqui que mudará isso. Mudei para dar um novo rumo a minha vida, sair da zona de conforto, não estou trabalhando na área que tenho formação, porém estou feliz pois estou podendo ajudar o próximo, coisa que eu sempre quis porém agora sou remunerada pra isso e só de saber que posso plantas a sementinha do bem no coração de crianças e jovens já é extremamente gratificante. Achei qu

Só por hoje A humildade expressada pelo anonimato 3 de setembro

“A humildade é um subproduto que nos permite crescer e desenvolver numa atmosfera de liberdade, e remove o medo de virmos a ser conhecidos como adictos pelos nossos empregadores, pelas nossas famílias ou nossos amigos“. Texto Básico, p. 83 Muitos de nós podem não ter compreendido a idéia de que “o anonimato é o alicerce espiritual de todas as tradições”. Pensávamos como isto seria. O que é que o anonimato tem a ver com nossa vida espiritual? A resposta é: muito! Ao guardar e cuidar de nosso anonimato recebemos recompensas espirituais além da compreensão. É uma grande virtude fazer algo de bom para alguém e não contar a ninguém a respeito. Portanto, valorizamos ainda mais nossa recuperação quando resistimos ao impulso de anunciar orgulhosamente para o mundo nossa participação em NA – fazendo questão , na verdade, de que todos saibam o quanto somos maravilhosos. A recuperação é uma dádiva que recebemos de um Poder maior do que nós mesmos. Vangloriar-se da própria recuperação, com

Só por hoje Valores verdadeiros 1º de setembro

“Somos capazes de tomar decisões acertadas e com amor, baseadas em princípios e ideais que têm real valor em nossas vidas“. Texto Básico, p. 115 A adicção ativa nos deu um determinado conjunto de valores e princípios que aplicamos em nossas vidas. “Você me empurrou”, um destes valores nos dizia, “então, eu ter empurro também, e com força”. “É meu”, era outro valor gerado por nossa doença. “Certo, tudo bem, talvez não fosse meu no começo, mas eu gostei disso, então eu fiz ser meu”. Estes valores praticamente não eram valores verdadeiros, mas sim racionalizações e, com certeza, não nos ajudaram a tomar decisões sábias e amorosas. De fato, serviram, basicamente, para nos afundar ainda mais na cova que já tínhamos cavado para nós mesmos. Os Doze Passos nos dão uma forte dose de valores verdadeiros, do tipo que nos ajuda a viver em harmonia conosco e com aqueles à nossa volta. Depositamos nossa fé em um Poder Superior e não em nós mesmos, nossas famílias ou nossas comunidades – fa