Postagens

Mostrando postagens de março, 2015

Só por hoje Interior e exterior - 31 de março

“Nosso verdadeiro valor reside em nós mesmos”. Texto Básico, p. 115 À medida que trabalhamos os passos, estamos no caminho da descoberta de algumas verdades básicas sobre nós mesmos. O processo de investigar nosso caráter, revelar e expor nossos segredos, mostra nossa verdadeira natureza. À medida que nos familiarizamos conosco, vamos precisar decidir ser exatamente o que somos. Podemos querer dar uma olhada no que apresentamos para nossos companheiros adictos e para o mundo, e ver se corresponde ao que descobrimos em nosso interior. Fingimos que nada nos aborrece quando, na verdade, estamos muito sentidos? Encobrimos nossas inseguranças com piadas infames ou compartilhamos nossos medos com alguém? Vestimo-nos como um adolescente quando estamos nos aproximando dos 40 e somos basicamente conservadores? Podemos querer dar uma olhada naquelas coisas que pensávamos “não sermos nós”. Talvez tenhamos evitado as atividades de NA porque “não gostamos de multidão”. Ou talvez tenhamos um

Só por hoje 30 de março Centrado em Deus

"Gradualmente, à medida que nos centramos mais em Deus do que em nós mesmos, o nosso desespero se transforma em esperança“. Texto Básico, p. 103 Que coisa gloriosa é ter esperança! Antes de chegar a Narcóticos Anônimos, muitos de nós viveram vidas de absoluta falta de esperança. Acreditávamos que estávamos destinados a morrer de nossa doença. Muitos membros falam de estar em uma “nuvem cor-de-rosa” em seus primeiros meses de programa. As coisas vão muito bem. Então a realidade se apresenta. Vida ainda é vida – ainda perdemos nossos empregos, nossos parceiros ainda nos abandonam, os amigos ainda morrem, ainda ficamos doentes. Abstinência não é uma garantia de que a vida vá ser sempre de nosso jeito. Quando a realidade da vida em seus próprios termos se estabelece, nos viramos para nosso Poder Superior e lembramos que a vida acontece do jeito que acontece. Mas não importa o que ocorra em nossa recuperação, não precisamos nos desesperar, sempre há esperança. Esta es

Suporte à Família de Dependente Químico

Recebi este material de uma amiga, simples e esclarecedor! De acordo com a organização mundial de saúde é considerada uma doença, como a diabetes (por exemplo) ninguém é diabético por que quer. Ninguém tem câncer por que quer ninguém é dependente químico por que quer. ·          Aceitar que a Dependência química é uma doença. ·          Ela é crônica (para sempre) ·          Ela é fatal (pode levar até a morte) ·          Ela é progressiva ·          Nós não a causamos ·          Nós não a controlamos ·          Nós não a curamos Ela pode ser controlada quando o Dependente químico quiser detê-la! É uma doença da família, afeta todos os membros da família. Acreditamos que podemos controlar o desejo a vontade de usar drogas por parte de nosso familiar, mas na realidade somos impotentes perante o uso de drogas deles. Eles também acreditam que podem parar de usar drogas quando quiser, eles também são impotentes, pois são doentes, é o desejo que eles sentem é incontro

Só por hoje Nossa verdadeira vontade 29 de março

“(...) a vontade de Deus em relação a nós consiste nas coisas que mais valorizamos. A vontade de Deus para nós torna-se nossa própria verdadeira vontade. ” Texto Básico, p. 52 É da natureza humana querer as coisas de graça. Ficamos estáticos quando um caixa de loja nos dá um troco para dez quando pagamos com uma nota de cinco. Tendemos a pensar que, se ninguém souber, uma pequena trapaça não vai fazer nenhuma diferença. Mas alguém sabe – nós sabemos. E isso faz toda a diferença. O que funcionava para nós, quando usávamos, freqüentemente não funciona mais em recuperação. À medida que progredimos espiritualmente ao trabalhar os Doze Passos, começamos a desenvolver valores e padrões novos. Começamos a nos sentir desconfortáveis se tirarmos vantagem de situações das quais, quando usávamos, teríamos nos vangloriado. No passado, podemos ter vitimado outros. Entretanto, à medida que nos aproximamos de nosso Poder Superior, nossos valores mudam. A vontade de Deus torna-se mais importan

17 procedimentos para o familiar lidar com o dependente químico

1)  Você não é responsável pela dependência do seu familiar. Você não a causou, você não pode controlá-la e você não pode curá-la sozinho; 2)  Apesar de você não ser o responsável pela dependência do seu familiar, você é responsável pelo seu próprio comportamento. Você tem a escolha de ajudar o seu familiar a evitar o consumo de substâncias, através do adequado estabelecimento de limites, acolhimento, orientações e tratamento; 3)  A dependência do seu familiar não é um sinal de fraqueza da sua família. Infelizmente, isso pode ocorrer em qualquer família, como quaisquer outras doenças; 4)  Não ameace, acuse, moralize os erros passados do seu familiar dependente. Isso apenas tornará você o foco da raiva e frustrações do seu familiar dependente; além disso, não ajudará o mesmo a modificar o seu comportamento; 5)  No entanto, não mascare, desculpe ou proteja o dependente das conseqüências naturais do seu comportamento. Fazendo isso, você se torna “cúmplice” na perpetuação dos co

Só por hoje Procurando as qualidades - 27 de março

“De acordo com os princípios de recuperação, tentamos não julgar, estereotipar ou moralizar. ” Texto Básico, p. 12 Quantas vezes em nossa recuperação temos interpretado mal o comportamento do outro, imediatamente formando um julgamento, aplicando um rótulo e caprichosamente colocando o indivíduo num escaninho? Talvez tenham desenvolvido uma compreensão diferente de um Poder maior do que eles mesmos, por isso concluímos que suas crenças não eram espirituais. Ou talvez tenhamos visto um casal tendo uma discussão presumimos que seu relacionamento era doente, somente para descobrir mais tarde que seu casamento havia prosperado por muitos anos. Classificar impensadamente nossos companheiros em categorias nos poupa do esforço de descobrir alguma coisa sobre eles. Todas as vezes que julgamos o comportamento do outro, deixamos de vê-lo como amigo em potencial e como companheiro viajante da estrada da recuperação. Se nos ocorrer perguntar àqueles que estamos julgando se eles apreciam se

Só por hoje 26 de março - Confiar no padrinho – vale o risco

"O padrinho é (...) alguém a quem confiamos nossas experiências boas e ruins.” IP Nº 11, “Apadrinhamento” A idéia de apadrinhamento pode ser nova para nós. Passamos muitos anos sem orientação, confiando somente no interesse pessoal, suspeitando de todo mundo, não confiando em ninguém. Agora que estamos aprendendo a viver em recuperação, descobrimos que precisamos de ajuda. Não podemos mais fazê-los sozinhos; temos que correr o risco de confiar em outro ser humano. Freqüentemente, a primeira pessoa com quem corremos esse risco é o nosso padrinho/madrinha – alguém a quem respeitamos, com quem nos identificamos, em quem temos razão de confiar. À medida que nos abrimos com nosso padrinho, um laço se envolve entre nós. Revelamos nossos segredos e desenvolvemos confiança na discrição de nosso padrinho. Compartilhamos nossa dor e somos recebidos com empatia. Conseguimos conhecer um ao ouro, respeitar um ao outro, amar um ao outro. Quanto mais nós confiamos em nosso padrinho, mais

Só por hoje Eu não posso, mas nós podemos - 25 de março

“Saímos do isolamento da nossa adicção e encontramos uma irmandade de pessoas com o laço comum... Nossa fé, força e esperança vêm de pessoas partilhando a sua recuperação...”. Texto Básico, p. 106 Não admitir fraqueza, esconder todos os defeitos, negar cada falha, seguir só – este era o credo que muitos de nós seguiam. Negávamos que éramos impotentes perante nossa adicção, que nossas vidas tinham-se tornado incontroláveis, apesar de todas as evidências em contrário. Muito de nós não se renderiam sem a certeza de que haveria alguma coisa que valesse a pena a que se render. Muitos de nós fizeram o Primeiro Passo somente quando tiveram a evidência de que adictos poderiam se recuperar em Narcóticos Anônimos. Em NA, encontramos outros que passaram pelas mesmas dificuldades, com as mesmas necessidades, que acharam ferramentas que funcionam para eles. Estes adictos estão querendo compartilhar estas ferramentas conosco e nos dar o apoio emocional de que precisamos para aprender a usá-l

Só por hoje 24 de março - Desprendendo-se do passado

"Não é onde estávamos que conta, mas para onde estamos indo”. Texto Básico, p. 24 Quando pela primeira vez encontramos recuperação, alguns de nós sentiram vergonha ou desespero em chamar a si mesmo de “adictos”. Nos primeiros momentos podíamos estar cheios de medo e esperança, enquanto lutávamos para achar um novo significado em nossas vidas.O passado pode parecer inevitável e irresistível. Pode ser difícil pensar em nossas vidas de forma diferente daquela que sempre pensamos. Enquanto as memórias do passado podem servir para lembrar o que nos espera se usarmos novamente, elas também podem nos manter paralisados num pesadelo de vergonha e medo. Embora possa ser difícil se desprender dessas memórias, cada dia em recuperação pode nos afastar mais um dia de nossa adicção ativa. Cada dia, podemos encontrar mais perspectivas de vida e menos motivos para nos punirmos. Em recuperação, todas as portas estão abertas para nós. Temos muitas escolhas. Nossa nova vida é rica e cheia de

Só por hoje Presente de Deus 23 de março

“Fazemos o trabalho de base e aceitamos o que nos tem sido dado livremente a cada dia.” Texto Básico, p. 51 Nosso relacionamento com nosso Poder Superior é uma rua de mão dupla. Ao rezar, falamos e Deus escuta. Quando meditamos, fazemos o melhor que podemos para escutar o desejo de nosso Poder Superior. Sabemos que somos responsáveis por nossa parte deste relacionamento. Se não rezarmos e escutarmos, excluiremos nosso Poder Superior de nossas vidas. Quando pensamos sobre nosso relacionamento com nosso Poder Superior, é importante lembrar que somos a parte impotente. Podemos pedir orientação; podemos pedir boa vontade ou força; podemos pedir conhecimento do desejo de nosso Poder Superior – mas não podemos fazer exigências. O Deus de nossa compreensão – aquele com poder – vai preencher a metade desse relacionamento dando-nos exatamente o que precisamos, quando precisamos. Precisamos agir a cada dia para manter vivo nosso relacionamento com o Poder Superior. Uma maneira de fazer i

PAIS DEIXAM FILHO SE DROGAR EM CASA POR QUE ACHAM MAIS "SEGURO"

Os pais que permitem ao filho usar dentro de casa, porque “é mais seguro do que usar na rua” dev em estar cientes de que esta postura apenas reforçará o comportamento relacionado ao consumo, mantendo e recrudescendo o quadro. Extrema condescendência e extremo autoritarismo devem ser sempre evitados. Os pais precisam de orientação. Na grande parte das vezes, eles conhecem os problemas advindos do uso inadequado das drogas, mas não conhecem as formas mais adequadas para lidar com o problema. Muitas vezes, são os próprios pais que “financiam” o consumo de drogas pelos filhos, fornecendo dinheiro e outros recursos, que são utilizados pelos mesmos usuários para a obtenção das substâncias. Muitos membros familiares do dependente comportam-se de uma determinada maneira que, direta ou indiretamente, apóiam, facilitam ou perpetuam o uso inadequado de substâncias pelos filhos. Membros familiares que consciente ou inconscientemente recusam-se a confrontar ou, até mesmo, reconhecer o problem

Só por hoje Uma doença tratável - 21 de março

“A adicção e uma doença que envolve mais do que o uso de drogas.” Texto Básico, p. 3 Em nossa primeira reunião podemos ter ficado surpresos quando os membros partilharam como a doença da adicção tinha afetado suas vidas. Pensamos: “Doença? Eu só tenho um problema com drogas! O que afinal eles estão falando?” Depois de algum tempo no programa, começamos a perceber que a nossa adição era mais profunda do que nosso obsessivo e compulsivo uso de drogas. Vimos que sofríamos de uma doença crônica que afetava várias áreas de nossas vidas. Não sabíamos como tínhamos “pego” esta doença, mas ao nos examinar percebemos que ela tem estado presente em nós por muitos anos. Assim como a doença da adicção afeta todas as áreas de nossas vidas, o mesmo acontece com o Programa de NA. Assistimos à nossa primeira reunião com todos os sintomas presentes: o vazio espiritual, a agonia emocional, a impotência, o descontrole. Tratar nossa doença envolve muito mais do que mera abstinência. Usamos os Doze

CURSO NACIONAL PARA VOLUNTÁRIOS E PAIS NA PREVENÇÃO COM AMOR-EXIGENTE

Imagem
Um novo curso do Amor Exigente Maiores informações http://amorexigente.com.br/wp-content/uploads/2015/03/CURSO-NACIONAL-PARA-VOLUNTARIOS-E-PAIS-A-PREVEN%C3%87%C3%83O-COM-AE_ABRIL-2015.pdf

Venda de álcool a menores de 18 anos torna-se crime

Brasília, 18/03/15  - A venda de bebida alcoólica a menores de idade é crime a partir desta quarta-feira (18). A presidente Dilma Rousseff sancionou a Lei 13.106, que criminaliza a venda de bebida alcoólica para crianças e adolescentes. O texto, publicado no Diário Oficial da União (DOU), prevê pena de dois a quatro anos de prisão e multa de R$ 3 mil a R$ 10 mil pelo descumprimento da determinação. A nova norma altera o Estatuto da Criança e  do Adolescente (ECA). Diante da mudança, o secretário Nacional de Políticas sobre Drogas do Ministério da Justiça, Vitore Maximiano, acredita no aumento da conscientização de adolescentes, familiares e comerciantes. “Com a nova lei esperamos que finalmente o comércio de bebidas alcoólicas para menores de idade acabe ou seja reduzido consideravelmente. Esperamos também uma mudança no comportamento das famílias, dos comerciantes e dos próprios adolescentes. O assunto é extremamente sério e o consumo de álcool deve ser evitado por parte de criança

Só por hoje 20 de março - Poder Superior

"A maioria de nós não tem dificuldade de admitir que a adicção havia Se tornado uma força destrutiva em nossas vidas. Nossos melhores esforços resultavam em destruição e desespero cada vez maiores. Chegamos a um ponto em que percebemos que precisávamos da ajuda de um Poder maior do que a nossa adicção.” Texto Básico, p. 25 A maioria de nós não tem dúvidas de que nossas vidas foram preenchidas com destruição. Aprender que temos uma doença chamada adicção nos ajuda a compreender a fonte ou a causa dessa destruição. Podemos reconhecer na adicção um poder que devastou nossas vidas. Quando fazemos o Primeiro Passo, admitimos que a força destrutiva da adicção é maior do que nós. Somos impotentes perante ela. Nessa altura, nossa única esperança é encontrar um Poder maior do que a força de nossa adicção – um Poder empenhado na preservação da vida, não em eliminá-la. Não temos que compreendê-lo ou mesmo dar-lhe um nome; somente temos que acreditar que pode existir este Poder Superi

Só por hoje Algo valioso para compartilhar - 19 de março

“A mensagem simples e honesta de recuperação da adição soa verdadeira.” Texto Básico, p. 55 Você está numa reunião. A partilha está sendo feita há algum tempo. Um ou dois membros descrevem suas experiências espirituais de uma maneira especialmente significativa. Outro membro nos envolveu a todos com suas histórias divertidas E então o coordenador chama você... ai! Você timidamente se apresenta, em tom de desculpa balbucia algumas frases, agradece a todos por ouvirem, e fica sentado o resto da reunião em silêncio, embaraçado. Soa familiar? Bem, você não está sozinho. Nós todos tivemos momentos em que sentimos que nossa partilha não era suficientemente espiritual, não era suficientemente divertida, não era algo suficiente. Mas compartilhar não é um esporte competitivo. O alimento de nossas reuniões é a identificação e a experiência, algo que todos temos em abundância. Quando compartilhamos com nossos corações a verdade de nossas experiências, outros adictos sentem que podem confi

PERIGO - DROGAS SINTÉTICAS SÃO CONSUMIDAS ATÉ NA ESCOLA

As festas continuam sendo ambientes de consumo, mas o hábito de tomar "doce" se expande além da balada. Foto: A primeira experiência de Gustavo, (nome fictício), 16 anos, com o LSD foi em uma aula. Depois de colocar o produto sob a língua, ele sentou nos fundos da sala, pôs uma música no celular e iniciou sua “viagem”. Conta que passou a aula desejando dançar entre as bancas escolares do colégio particular onde estuda, no Grande Recife. “Fiquei completamente fora daquele ambiente”, lembra. Apesar de a maconha e do álcool ainda serem as drogas mais consumidas entre os adolescentes, sintéticos como o LSD (também chamado ácido ou doce), o MDMA e o ecstasy (conhecido como bala) estão na moda. A falta de informação especializada sobre as substâncias e a pouca idade do usuário agravam os riscos à saúde, avaliam estudiosos. O MDMA, vendido em forma de pó, pode ser colocado sob a língua ou dissolvido na água. “O efeito é diferente do LSD. A gente sente mais empolgação fí

Só por hoje 18 de março - A mensagem plena

"É um sentimento especial quando os adictos descobrem que existem outras pessoas que compartilham das suas dificuldades passadas e presentes.” Texto Básico, p. 60 A riqueza de nossa recuperação é boa demais para conservar só para nós. Alguns de nós acreditam que, quando falam nas reuniões, devem “levar em consideração o recém-chegado” e sempre tentar levar uma mensagem positiva. Mas algumas vezes a mensagem mais positiva que podemos levar é que estamos atravessando tempos difíceis em nossa recuperação e, apesar disto, estamos ficando limpos! Sim, é gratificante levar uma mensagem forte de esperança para nossos membros mais novos. Afinal, ninguém gosta de um chorão. Mas as coisas penosas acontecem, e a vida como ela é pode gerar crises mesmo na recuperação de membros mais antigos de Narcóticos Anônimos. Se estamos equipados com as ferramentas do programa, podemos atravessar tal tumulto e permanecer limpos para contar a história. A recuperação não acontece toda de uma vez; é

Adicto, Adicção, Drogas e Dependência Química....

Adicto - indivíduo entregue a alguém ou algo, escravidão. Adicção - doença comportamental, onde o adicto determina (escraviza) sua vida de forma compulsiva e obsessiva por algo, alguém, ideia, fenômeno ou situação. A adicção é uma doença incurável, progressiva e fatal. Os comportamentos de um adicto comportam sempre de um grande sofrimento para o indivíduo e para todos aqueles que o rodeiam. A adicção leva o portador "adicto" a crer plenamente que seus comportamentos estão sempre corretos, fecha-se em sua realidade doentia e todos a sua volta estão sempre errados, tem grande dificuldade em aceitar regras, age com grande manipulação, é articulado e em alguns casos, comportamento agressivo, não suporta ser contrariado, tem baixa tolerância á frustração e sempre tem bons argumentos para tudo, como se todos os seus problemas fosse culpa dos outros, costuma atingir as pessoas que mais ama, dentre muitos outros comportamentos doentios. Drogas - sendo que as drogas como o

Só por hoje Verdadeira coragem 17 de março

“Aqueles que conseguem atravessar estes momentos demonstram uma coragem que não é deles.” Texto Básico, p. 93 Antes de chegar em NA, muitos de nós pensavam que eram valentes simplesmente porque nunca tinham experimentado o medo. Tínhamos drogado todos os nossos sentimentos, entre eles o medo, até nos convencermos de que éramos fortes, pessoas corajosas que não se abateriam em nenhuma circunstância. Mas encontrar coragem nas drogas não tem nada a ver com a maneira como vivemos hoje. Limpos e em recuperação, estamos sujeitos a sentir, às vezes, amedrontados. Quando, pela primeira vez, compreendemos que estamos nos sentindo amedrontados, podemos pensar que somos covardes. Temos medo de pegar o telefone, porque a pessoa do outro lado poderia não compreender. Temos medo de pedir a alguém para nos apadrinhar porque poderíamos receber um não. Temos medo de procurar um emprego. Temos medo de ser honesto com nossos amigos. Mas todos esses medos são naturais, até mesmo saudáv

Só por hoje 16 de março Inventário

"O propósito de um profundo e destemido inventário moral é arrumar a confusão e a contradição de nossas vidas, para que posamos descobrir quem realmente somos.” Texto Básico, p. 29 Adictos na ativa é um confuso e desconcertante grupo de pessoas. É difícil dizer de um minuto para o outro o que eles vão fazer ou quem vão ser. Geralmente o adicto fica tão surpreso como qualquer um. Quando usávamos, nosso comportamento era ditado pelas necessidades de nossa adicção. Muitos de nós ainda identificamos nossas personalidades muito próximas ao comportamento que tínhamos ao usar, nos levando a sentir vergonha e desespero. Hoje não temos que ser as pessoas que fomos em tempos passados, moldadas por nossa adicção; a recuperação tem-nos permitido mudar. Podemos usar o inventário do Quarto Passo para ultrapassar as necessidades da antiga vida de ativa e descobrir quem queremos ser hoje. Escrever sobre nosso comportamento e perceber como nos sentimos em relação a ele nos ajudam a compree

Só por hoje Sentindo-se “parte de” - 15 de março

“Os momentos em que estamos juntos, depois das reuniões, são boas oportunidades para partilharmos coisas que não chegamos a falar durante a reunião.” Texto Básico, p. 107 A adicção ativa nos coloca à parte da sociedade, nos isolando. O medo estava no âmago dessa alienação. Acreditávamos que, se deixássemos que os outros nos conhecessem, eles somente descobririam nossa terrível imperfeição. A rejeição estaria somente um passo adiante. Quando vamos a nossa primeira reunião de NA, normalmente ficamos impressionados com a familiaridade e amizade compartilhadas com outros adictos em recuperação. Se nos permitirmos, também podemos rapidamente nos tornar parte dessa Irmandade. Uma maneira de começar é ir junto com os companheiros para a lanchonete local, depois da reunião. Nesses encontros podemos derrubar as paredes que nos separam dos outros e descobrir coisas sobre nós mesmos e outros membros de NA. Uma a uma, podemos às vezes revelar coisas que talvez estejamos relutantes em compa

Curso SUPERA

Pessoal, muito importante nos qualificarmos! Vamos aproveitar e nos inscrever! O curso SUPERA é promovido pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD) do Ministério da Justiça (MJ), oferecido gratuitamente por meio da parceria com a Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e executado na modalidade de Educação a Distância (EaD) pelas equipes da Unidade de Dependência de Drogas (UDED) do Departamento de Psicobiologia da UNIFESP e do Departamento de Informática em Saúde (DIS). O curso SUPERA (Sistema para detecção do Uso abusivo e dependência de substâncias Psicoativas: Encaminhamento, intervenção breve, Reinserção social e Acompanhamento) foi cuidadosamente elaborado por profissionais com grande experiência nas áreas de política sobre drogas, prevenção do uso e tratamento da dependência de crack, álcool e outras drogas. O curso é parte integrante das atividades de prevenção da SENAD, que prevê, entre outras ações, a ampla capacitação de profissionais das áreas

Só por hoje 14 de março - Relacionamentos

"Nossos inventários geralmente incluem os relacionamentos.” Texto Básico, p. 31 Esta afirmação não diz tudo! Especialmente, com algum tempo em recuperação, nossos inventários inteiros podem se focalizar em nossos relacionamentos com os outros. Nossas vidas têm sido preenchidas com relacionamentos com amantes, amigos, pais, colaboradores, filhos e outros com quem entramos em contato. Uma olhada nessas associações pode nos dizer muito sobre nosso caráter essencial. Freqüentemente nossos inventários catalogam os ressentimentos que surgem de nossa interação com os outros no dia-a-dia. Esforçamo-nos para ver nossa parte nesses atritos. Estamos colocando expectativas fantasiosas nessas pessoas? Impomos nossos padrões sobre os outros? Somo às vezes absolutamente intolerantes? Freqüentemente só o fato de escrever nosso inventário vai alivias parte da pressão que um relacionamento problemático pode produzir. Mas devemos também compartilhar esse inventário com outro ser humano. Dess

Só por hoje Aquela pessoa especial -13 de março

“Com um padrinho, podemos aprender a construir uma relação baseada em confiança e honestidade. Compartilhando experiências, o padrinho pode influir no crescimento pessoal“. IP Nº 11, “Apadrinhamento” Pedimos a alguém que nos apadrinhasse e as razões que tivemos para pedir àquela pessoa em particular são tantas quantos os grãos de areia numa praia. Talvez tenhamos escutado suas partilhas numa reunião e pensamos que eles eram divertidos ou inspiradores. Talvez pensássemos que tinham ótimos carros e que conseguiríamos um, trabalhando o mesmo programa que eles. Ou talvez vivêssemos numa pequena cidade e eles eram as únicas pessoas que tinha tempo disponível para ajudar. Quaisquer que sejam as nossas razões iniciais para conseguir o padrinho que temos, certamente nossas razões para mantê-lo são bastante diferentes. De repente, eles nos surpreenderão com alguma perspicácia espantosa, fazendo-nos imaginar se andaram espionando nosso Quarto Passo. Talvez estejamos atravessando alguma esp

A Negação

A negação é uma força poderosa, que tanto adicto quanto o codependente se utiliza muito. Para os pais, num primeiro momento,a negação serva para  fugir do reconhecimento do doloroso caminho de que seus filhos trilharam, para fugir da vergonha e julgamento da sociedade. Quando os pais continuam na negação faz com que o processo de codependencia cresça ainda mais, pois os mesmos, poderão usar de ferramentas erradas para esconder a verdade; acobertando os erros de seus especiais. Para os adictos a negação faz com que eles "sintam-se mais protegidos", fazendo com que permaneçam no uso e usando cada vez mais. também para esconder a  sua responsabilidade perante os erros cometidos devido a necessidade de usar. Para ambas as partes, se faz necessário assumir, para tão logo busque um tratamento adequado. Podemos dizer que a negação também é uma droga. A partir do momento que abrimos mão da negação, conseguimos assimilar a necessidade de ajuda para o dependente, quanto para o

Só por hoje 12 de março Saindo da rotina

"Muitas vezes, em nossa recuperação, os velhos fantasmas ainda nos perseguem. A vida ode voltar a ser monótona, aborrecida e sem sentido.” Texto Básico, p. 85 Às vezes parece que nada muda. Levantamo-nos e vamos para o mesmo emprego todos os dias. Jantamos à mesma hora todas as noites. Assistimos às mesmas reuniões toda semana. Os rituais da manhã são idênticos aos que desempenhamos ontem, na véspera e na antevéspera. Depois do inferno de nossa adicção e da loucura da montanha russa do princípio da recuperação, a vida estável pode ser atraente – por um tempo. Mas, eventualmente, compreendemos que queremos algo mais. Mais cedo ou mais tarde, nos deixamos abater pelo tédio e pela monotonia progressiva em nossas vidas. Com certeza, há tempos em que nos sentimos vagamente insatisfeitos com nossa recuperação. Nos sentimos como se estivéssemos, por alguma razão, perdendo alguma coisa, mas não sabemos o quê ou porquê. Escrevemos nossa lista de gratidão e achamos literalmente centen

Um jovem morre vítima de álcool a cada 36 horas no Brasil

A morte do universitário Humberto Moura Fonseca, de 23 anos, em uma festa em Bauru, no sábado passado, após a ingestão de 25 doses de vodca, não é uma situação tão incomum no país. Dados levantados pelo jornal O Estado de S. Paulo no portal Datasus mostram que, a cada 36 horas, um jovem brasileiro morre de intoxicação aguda por álcool ou de outra complicação decorrente do consumo exagerado de bebida alcoólica. De acordo com informações do Ministério da Saúde reunidas no portal, foram registradas em 2012, último dado disponível, 242 mortes na faixa etária dos 20 aos 29 anos causadas por "transtornos por causa do uso de álcool", conforme definido na Classificação Internacional de Doenças (CID). Considerando todas as faixas etárias, o número de mortes causadas pelo álcool chegou a 6.944 em 2012, quase o dobro do registrado em 1996, dado mais antigo disponível na base Datasus. Naquele ano, foram 3.973 óbitos associados ao consumo exagerado de bebida. No período, a alta no n

Uso da maconha muda a autonomia do cérebro

Imagem
Fumar maconha uma vez por semana pode mudar a anatomia do cérebro danificando estruturas, diz pesquisa de Harvard Basta usar a droga de uma a duas vezes por semana para ter regiões do cérebro bastante importantes afetadas. Essas regiões estão envolvidas com a emoção e motivação de uma pessoa, aponta a pesquisa. Estudos anteriores já apontaram que o princípio ativo da maconha, o THC (tetrahidrocanabinol) consegue reestruturar, neurologicamente falando. Mas este é o primeiro estudo que mostra o impacto negativo do consumo esporádico da droga. Os pesquisadores da Harvard Medical School e da Universidade Northwestern, nos EUA, analisaram ressonâncias magnéticas do cérebro de 20 jovens consumidores de maconha com idade entre 18 e 25 anos. Também compararam o cérebro com 20 jovens nas mesmas idades que nunca fumaram a droga. Os pesquisadores descobriram grandes diferenças em duas áreas do cérebro, o núcleo accumbens e a amígdala. Ambos são ligados às emoções e motivações,